DICAS PARA AUTOMÓVEIS
01. Velas de ignição
Verifique as condições das velas de ignição quanto a eletrodos desgastados, pois isto pode provocar uma mistura muito rica causando eventuais problemas relacionados a sonda lambda. Confira também se a aplicação da vela esta correta, a instalação de velas não especificadas pelo fabricante podem prejudicar o funcionamento da Unidade de Comando Eletrônica (U.C.E.), gerando falhas ou até mesmo danos seríssimos ao motor.
02. Cabos de velas
Verifique se não há cortes ou perfurações nos cabos, pois isto pode provocar fuga de centelha (centelha escapando) do cabo para o motor ou qualquer outro aterramento elétrico. Confira com um multímetro automotivo a continuidade do cabo e observe também se os contatos elétricos do mesmo não estão oxidados.
03. Combustível adulterado
O uso de combustível de má qualidade pode dificultar muito o diagnóstico de um problema pois ele pode fazer com que a sonda lambda gere informações incorretas prejudicando o funcionamento do motor. O Combustível adulterado também pode danificar outros componentes do seu carro como: bomba de combustível, bicos injetores, velas de ignição e até mesmo partes internas do motor.
04. Baixa compressão do motor
A Baixa compressão de um ou mais cilindros pode ser provocada por pouca folga entre came e tuchos, camisa com desgaste excessivo (ovalizada), carbonização excessiva. Lembre-se que sempre que for realizar um teste de compressão do motor, não pode existir centelha e nem a injeção de combustível, por isso desconecte a central, bobina, reles de potência, fusíveis ou que for mais fácil.
05. Nível de carga da bateria
Sempre que for iniciar o diagnóstico de algum defeito no sistema de injeção eletrônica ou na parte elétrica, comece verificando o nível de carga da bateria automotiva. Muitos problemas elétricos tem como origem a bateria, mas poucos os profissionais que a dão a devida atenção.
06. Aterramento, cabos positivos e suas conexões
Avalie estes itens a procura de oxidações, mau contatos, cabos rompidos ou com dimensões inferiores ao original. Esse tipo de problema pode provocar dificuldade no acionamento do motor de arranque, baixo desempenho, desligamento repentino do motor e falhas generalizadas na iluminação do veículo.
07. Filtros de ar
Quando o filtro de ar está em mas condições ele pode dificultar ou até mesmo impedir a passagem do ar, causando mal funcionamento no motor e falhas que não são indicadas por rastreadores. Isto acaba nos enganando e deixando o diagnóstico mais demorado.
08. Filtros de combustível
Sempre que detectar uma pressão e vazão da linha de combustível abaixo do normal, verifique o filtro de combustível. Poucas pessoas lembram de trocar esta peça na quilometragem especificada pelo fabricante o que pode provocar obstrução do filtro, dificultando assim a passagem do combustível e fazendo com que a pressão na linha fique alterada. Muito cuidado com este tipo de problema pois a obstrução deste filtro pode levar a queima da bomba de combustível.
09. Fluxo de gases no escapamento
Condições dos fluxos de gases de escapamento desfavoráveis, como no caso de um catalizador entupido pode diminuir consideravelmente o rendimento do motor e dificuldade para o motor abrir giro.
10. Nível e qualidade do óleo lubrificante
Problemas como o excesso de óleo e a má qualidade do mesmo pode provocar uma carbonização excessiva da câmara de combustão, além de contaminar a sonda lambda prejudicando o seu funcionamento. Este tipo de defeito pode ocasionar a saída de fumaça pela descarga, falhas no motor e outros.
11. Sistema de arrefecimento
Problemas na válvula termostática, Tampa do reservatório e bomba d’água ou até mesmo o baixo nível de agua além de provocar super aquecimento no motor, pode ocasionar bolhas de vapor na região do sensor de temperatura da agua, fazendo com que o mesmo gere informações erradas para a U.C.E..
12. Histórico do problema
É sempre importante levar em consideração o histórico do problema. Perguntas como: Foi após a instalação de um alarme automotivo? Foi após uma lavagem de motor? Foi depois de abastecer o carro? Como iniciou o Defeito? Este tipo de questionário pode ajudar você ou seu cliente a se lembrar da origem do problema.
13. Mangueiras
Faça uma análise visual a procura de perfurações, obstruções e outros problemas nas mangueiras de: ar, combustível, água, sensor MAP, regulador de pressão, corretores de marcha lenta, recirculação de gases e outras.
14. Sujeira e carbonização
Peças como atuadores de marcha lenta, TBI’s, Bicos injetores, filtros, coletores de admissão, sonda lambda podem acumular sujeiras ou criar uma carbonização excessiva atrapalhando o seu funcionamento. Manter estas peças sempre limpas é muito importante para que o motor funcione corretamente.
15. Fuga de corrente
Em muitos casos quando há o descarregamento da bateria automotiva o culpado é a fuga de corrente, que é a permanecia de algum consumidor elétrico do seu carro minando a carga da bateria aos poucos, mas de forma continua. Aparelhos de som, alarmes automotivos, rastreadores, módulos, luz de porta-malas são os maiores vilões, quando assunto é fuga de corrente.
16. Fusíveis e reles
Ao surgir algum defeito que provoque a inatividade de algum componente elétrico, sempre verifique os fusíveis e reles. Muitos defeitos elétricos podem ser resolvidos com uma simples analise dos fusíveis. Para isso sempre tenha em mãos o manual do proprietário para que você possa identificar qual o fusível tem uma maior relação com o problema apresentado e onde ele está localizado.
Dica extra
Crie o habito de registrar todos os defeitos, falhas e serviços realizados no seu carro, pois isto pode ajudar muito na solução de problemas futuros.
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